Santa Adélia ou Adelina

Santa Adélia foi Imperatriz da Alemanha. Era filha do filha do rei de Borgonha e de Arles, Rodolfo II (937) e da rainha de Berta. Nasceu por volta do ano 931, no Castelo de Orbe.

Casou-se com o príncipe Lotário na cidade de Pavia, na Itália, no ano de 947. Teve uma filha, chamada Emma e ficou viúva no ano de 950, aos 19 anos.

Berengário II, rival de seu marido, foi coroado rei da Itália e queria que Adélia se casasse com seu filho Adalberto. Não conseguindo, aprisionou Adélia por alguns anos.

Mais tarde, o rei da Alemanha, que se proclamou rei da Italia em 951, Ottone I, pediu a mão de Adélia em casamento e tiveram quatro filhos. A filha Matilde tornou-se abadessa de Quedlimburg e o filho Ottone II sucedeu o pai.

Em 952, o casal retornou à Alemanha. Dez anos depois, o Papa coroou Ottone e Adélia imperadores.

Seguindo o exemplo da sogra (Santa Matilde), Adélia multiplicava as esmolas em favor dos doentes, das viúvas e dos órfãos. Abriu mão das roupas luxuosas e jóias. Com o dinheiro que o marido lhe dava, ornamentava as igrejas, libertava prisioneiros, vestia os sem roupas e alimentava os famintos.

Adélia rezava varias vezes ao dia, participava das missas e buscava a confissão, procurando agradar a Deus.

Ottone I, marido de Adélia, morreu em 973 e seu filho, Ottone II, assumiu o império. Ottone II era um político ambicioso, casado com uma princesa grega (chamada Teofane). Devido à incompatibilidade dos gênios da nora e da sogra, Adélia passou a morar no castelo onde havia nascido.

Ottone morreu em 983 e Teofane, no ano 991. A partir de então, a imperatriz volta a aparecer na política imperial.

Morreu no dia 16/12/999.

O Papa Urbano II canonizou Santa Adélia em 1097